Como tudo
começou?
Após seis anos de debates em
vários níveis no âmbito da rede internacional Aliança para um Mundo
Responsável, Plural e Solidário, a Carta das Responsabilidades Humanas foi
lançada em 2001, na Assembléia Mundial dos Cidadãos, organizada pela Fundação
Charles Léopold Mayer. O projeto nasceu para encorajar um esforço internacional
de renovação das reflexões a respeito das responsabilidades individuais e
coletivas diante do futuro da humanidade e do planeta, o respeito aos Direitos
Humanos e a conquista da Paz. Mais tarde, foi criado um Comitê Internacional
Facilitador para a difusão da Carta.
Quem participa?
As atividades da Carta em
diferentes partes do mundo são coordenadas pelos membros do Comitê Internacional
Facilitador e por Comitês nacionais (e regionais). São pessoas envolvidas em
processos de reflexão e de realização de atividades, em colaboração com grupos
sociais e profissionais provenientes de todos os setores da sociedade. O apoio
financeiro para o desenvolvimento dessas ações é dado principalmente pela
Fundação Charles Léopold Mayer (Paris), enquanto as atividades locais são
apoiadas
também por inúmeras organizações
em vários países dos diferentes continentes.
Um texto e um pré-texto para o diálogo,
a reflexão e a ação
Os Princípios da Carta são o
resultado de um processo de diálogo intercultural e interdisciplinar que
iniciou em 1998. As pessoas que participaram das discussões obviamente não
representam a humanidade como um todo. A Carta é apresentada como uma
ferramenta para o diálogo, um ponto de partida ao alcance de todos, um novo
olhar para o real significado e o lugar do termo responsabilidade em nossas
sociedades. A lista de princípios funciona como um eixo comum, uma referência
para ser transferida e adaptada aos diferentes campos da atividade humana e às
diferentes realidades, por meio de traduções adequadas para cada cultura. Como
um texto, a Carta não impõe regras, propõe prioridades e nos estimula a assumir
compromissos no nosso cotidiano. Os princípios da Carta nos convidam a ser
reflexivos e pro ativos na elaboração de nossas políticas e em nossas ações.
Reflexão e Ação
Organizações e indivíduos ao
redor do mundo estão utilizando a Carta das Responsabilidades Humanas como
ponto de partida para uma reflexão sobre suas próprias situações e como
referência para suas ações. As diversas interpretações, significados e
contextos culturais têm inspirado uma grande variedade de projetos em
diferentes países.
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